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Multinacionais na Ásia investem em postura ‘verde’

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Quando a Intel estava montando sua fábrica no Vietnã, descobriu que não existiam padrões em vigor para questões como o uso de substâncias químicas refrigerantes, fortemente regulado na maioria dos países industrializados. Na realidade, as autoridades vietnamitas perguntaram à Intel se ela tinha alguma ideia dos padrões que deveriam ser fixados para outros fabricantes que operam no país. Hoje a fábrica de US$1 bilhão da Intel, situada a 16 km do centro de Ho Chi Minh, pratica medidas ambientais e de sustentabilidade que vão muito além do que as leis vietnamitas exigem.

Inaugurado em 2010, o complexo tem a maior bateria de geradores solares do país. Dirigentes da empresa dizem que, em breve, um novo sistema de reciclagem de água vai ajudá-la a reduzir em até 68% seu consumo de água. A Intel também busca a certificação do U.S. Green Building Council (Conselho Americano de Construção Verde).

Especialistas dizem que, nos últimos cinco anos, multinacionais ocidentais – e, em alguns casos, suas fornecedoras asiáticas – começaram a construir fábricas mais ambientalmente seguras em países em desenvolvimento.

O U.S. Green Building Council, uma das principais entidades globais de certificação, informa que apenas cerca de 300 instalações manufatureiras na Ásia são certificadas ou aguardam certificação por meio de seu instrumento de classificação, chamado Leadership in Energy and Environmental Design, ou LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental).

Consultores dizem que as multinacionais ocidentais geralmente solicitam certificação independente de suas estruturas fabris não para cumprir exigências legais, mas porque o design sustentável de edificações é, cada vez mais, uma política corporativa.

Desde 2008, a Intel reduziu sua conta global de energia em US$ 111 milhões, graças a investimentos no valor de US$ 59 milhões em sustentabilidade em 1.500 projetos em todo o mundo, disse a gerente geral do complexo, Sherry Boger. De acordo com ela, os projetos compensaram por emissões de dióxido de carbono equivalentes à quantidade gerada por 126 mil famílias americanas por ano.

Saiba mais: Folha de São Paulo Online, 28/01/2014

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