Em ano de Olimpíadas, RJ tem o sonho de vencer o Desafio e servir de bom exemplo a outras cidades

Cristo Redentor Statue
450 anos de história e às vésperas de realizar os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul / Foto: Divulgação

450 anos de história e às vésperas de realizar os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul, responsabilidade enorme para o Rio de Janeiro. Com tantos olhares voltados à cidade, e levando em consideração a urgência no tema, é natural que ela também se preocupe com o desenvolvimento sustentável e um futuro de clima mais ameno, não só localmente, como também em nível global. É o que informa a prefeitura em relatoria de suas ações e metas de adaptação e mitigação às mudanças climáticas na Plataforma de Registro Climático Carbonn, mantida pelo ICLEI em parceria com o CGLU e C40.

É por meio dessa relatoria que cidades de mais de vinte países confirmaram a participação no Desafio das Cidades, evento organizado pelo WWF em parceria com o ICLEI que chega à sua terceira edição no Brasil. Trata-se de uma competição saudável, que mostra a importância de enxergar os desafios do aquecimento global durante todo o ano. Por esse motivo, o vencedor em cada país é eleito a Capital Nacional da Hora do Planeta, e um deles é reconhecido com o cobiçado título de Capital Global.

O Rio de Janeiro concorre, nessa edição, com outras oito cidades. Um júri internacional de especialistas, com auditoria da Accenture, destaca os pontos positivos e negativos de cada participante e elege os três finalistas – e, na sequência, o grande vencedor de cada país. Há também a campanha “Nós Amamos as Cidades”, em que um júri popular avalia todas, vota e sugere novas medidas e ações.

No setor de transportes, o Rio de Janeiro aposta na nova linha 4 do metrô e no Programa BRT. Enquanto a primeira levará mais de 300 mil pessoas por dia e removerá 2 mil veículos das ruas, o segundo oferece maior rapidez nos transportes públicos, por meio do desenvolvimento de faixas exclusivas e operações rápidas e frequentes. As ciclovias também estão crescendo, e acaba de ser inaugurada a Tim Maia, que liga o Leblon a São Conrado pela Avenida Niemeyer, com vista para o mar.

Já em relação a resíduos sólidos, há a preocupação com o biogás gerado no Aterro de Seropédica. Ele é queimado, reduzindo assim as emissões de gás metano, que tem um poder de aquecimento 21 vezes maior que o CO2.

No entanto, a prefeitura avisa que não está fazendo tudo sozinha. Diversos atores, como a sociedade civil, governos locais e nacional e o setor privado se reúnem para desenvolver um Plano de Adaptação e Resiliência da Cidade do Rio de Janeiro.

O Centro de Operações Rio é uma medida importante, ao integrar 30 agências com monitoramento 24 horas da cidade. Ele atua diretamente com todos os níveis da administração de crises, desde a antecipação, preparação e redução, até respostas imediatas a eventos como chuvas fortes, deslizamentos e acidentes de trânsito.

Fonte: WWF Brasil

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